30 de abril de 2010

Metamorfismo de Contacto


           O metamorfismo de contacto, resulta da intrusão de magma a alta temperatura em rochas preexistentes. Este tipo de metamorfismo pode incidir sobre rochas sedimentares, metamórficas e magmáticas. O calor libertado pelo magma intrusivo provoca nas rochas adjacentes a alteração dos minerais existentes e a formação de minerais novos. A pressão confinante pode influenciar a recristalização mas, neste tipo de metamorfismo, a pressão não é um factor muito significativo. 
A zona de contacto de metamorfismo, é relativamente estreita, geralmente com 1 a 50 metros de largura. Uma intrusão de pequeno volume, como, por exemplo, um dique, pode descorar e endurecer as rochas encaixantes numa zona de alguns centímetros a partir do contacto, enquanto uma grande intrusão magmática pode originar uma auréola de grande superfície.  
A natureza litológica das rochas formadas depende da natureza litológica do terreno encaixante. Cpmo no metamorfismo de contacto a pressão é pouco significativa, o fenómeno ocorre sem deformação, e as rochas são não foliadas. Durante o metamorfismo de contacto, as argilas originam rochas metamórficas de grão muito fino denominadas corneanas

 

Reflexão: O metamorfismo de contacto, é também chamado metamorfismo térmico. O factor predominante deste metamorfismo é o calor, proveniente do magma. As rochas resultantes do metamorfismo de contacto designam-se por corneanas. Esta designação está relacionada com a grande dureza destas rochas, que tomam designações específicas de acordo com a composição. Por exemplo, as corneanas derivadas de rochas argilosas denominam-se corneanas pelíticas.



Fonte: http://www.infopedia.pt/$metamorfismo-de-contacto

Metamorfismo Regional


O metamorfismo regional, é provocado pela acção de altas pressões e altas temperaturas, e afecta extensas regiões da crosta terrestre, geralmente em áreas de actividade tectónica onde se formam montanhas. As rochas cuja génese é o metamorfismo regional são quase sempre foliadas, indicando a influência de diferentes pressões durante a recristalização.
Durante o metamorfismo regional, a temperatura varia entre grandes intervalos. A temperatura num determinado lugar depende da profundidade a que se encontram as rochas e do grau geotérmico da região. Localmente, a temperatura também pode aumentar em consequência da fricção provocada pelo cisalhamento ou devido ao calor de corpos magmáticos próximos. 


Reflexão: O metamorfismo regional envolve deformação mecânicas e fenómenos de recristalização e está geralmente associado à génese de cadeias montanhosas. As rochas resultantes do metamorfismo regional têm acentuadas alterações textuais, geralmente com diferentes tipos de foliação.

Fonte: http://www.infopedia.pt/$metamorfismo-de-contacto


28 de abril de 2010

Curiosidade

Portugal não apresenta locais subterrâneos com estes combustíveis (ou seja, não é um país rico em combustíveis fósseis).

Um estado curioso



A areia não é verdadeiramente um sólido, nem verdadeiramente um líquido. Ainda menos um gás. É um material granual, como o trigo ou a pólvora. Os físicos falam muitas vezes de um estado particular da matéria, o estado granual. Os materiais granulosos têm um comportamento estranho. Por vezes são semelhantes a um sólido, podendo, por exemplo, suportar um corpo mais denso do que eles. Outras vezes parecem um líquido quando escorrem como água,, azeite ou álcool. Quanto às areias móveis, os físicos falam de «sólidos liquidificados». Ainda um outro estado!
Reflexão: Nunca podemos considerar a areia um sólido, líquido e muito menos um gás. Isto porque, a areia é um material granual, tal como trigo. Contudo, os materiais granulosos têm um comportamento estranho, podendo ser semelhantes a um sólido e a um líquido.

Fonte: Silva, A. ; Gramaxo F.; Santos M. ; Mesquita A. E Baldaia L. Porto Editora (2003), “ Terra, Universo de Vida”, Geologia  -11ºano. 
 

25 de abril de 2010

Rochas Metamórficas

As rochas metamórficas resultam da actuação dos factores de metamorfismo sobre rochas sedimentares, rochas magmáticas ou rochas metamórficas de baixo grau de metamorfismo. Os factores de metamorfismo são a temperatura, os fluidos de circulação, a pressão e o tempo. O grau de metamorfismo de uma rocha dependerá do factor de metamorfismo actuante e do grau de actuação de cada um desses factores. Um factor de metamorfismo como a pressão poderá originar rochas metamórficas de baixo ou de alto grau de metamorfismo, consoante o valor da pressão que foi exercido ou consoante o tempo que foi exercida a mesma pressão.
Formam-se a partir dos 30 km de profundidade no interior da Terra devido à elevada pressão e temperatura. A causa que leva à actuação dos diferentes factores de metamorfismo leva à ocorrência de um dos dois tipos básicos de metamorfismo – metamorfismo regional e o metamorfismo de contacto:
Regional: relacionado com a movimentação das placas tectónicas.
De Contacto: relacionado com proximidade a uma intrusão magmática.


Reflexão: Assim, as rochas metamórficas são aquelas que resultam da actuação dos factores de metamorfismo sobre as rochas sedimentares.
Os factores de metamorfismo são a temperatura, os fluidos de circulação, a pressão e o tempo. No entanto estes factores levam á ocorrência de dois tipos de metamorfismo: o chamado metamorfismo regional e o metamorfismo de contacto.

Fonte: https://www.infopedia.pt/$rocha-metamorfica

24 de abril de 2010

Meteorização física


Formação de partículas cada vez mais pequenas.

Descompressão à superfície – A redução da pressão sobre uma massa rochosa pode causar a sua expansão e posterior fragmentação. As rochas formadas em profundidade sob grande pressão, a exemplo das rochas magmáticas plutónicas, quando são aliviadas do peso das rochas suprajacentes, expandem, fracturam e formam diáclases.

Crioclastia - consiste no facto da água que preenche as fendas ou os poros das rochas, ao gelar, aumentar de volume, funcionando como uma cunha e leva à partição da rocha. Estes fenómenos de crioclastia dão-se com mais frequência e têm maior importância nas rochas mais porosas ou nas rochas cortadas por densas redes de diaclases, do que em rochas compactas e não diaclasadas.




Reflexão: A meteorização física predomina em zonas do Globo geladas e desérticas, nas quais a água no estado líquido é escassa. Diferentes agentes externos podem actuar sobre as rochas e acelarar a sua fragmentação.

Fonte: http://www.infopedia.pt/$meteorizacao-fisica

Meteorização Química


A meteorização química consiste na transformação química dos minerais existentes na rocha-mãe devido à acção da água e dos gases atmosféricos. Muitos dos minerais constituintes das rochas são estáveis no ambiente em que se formaram, mas tornam-se instáveis nas novas condições superficiais.
Os principais agentes desta alteração mineralógica são a água, o oxigénio, o dióxido de carbono atmosféricos e a temperatura, que influencia a velocidade das reacções.

Dissolução – reacção dos minerais com a água ou com ácido, resultando iões livres em solução. O mineral desaparece.
Hidratação/desidratação – combinação química de minerais com a água ou a sua remoção. A hidratação implica o aumento do volume dos minerais facilitando a desintegração da rocha.

Hidrólise – Substituição de catiões da estrutura de um mineral por iões de hidrogénio, com origem na água ou num ácido. Formam-se novos minerais ou desintegram-se os minerais originais.
Oxidação/redução – perda ou ganho de electrões por átomos ou iões da estrutura mineral. Formam-se novos minerais.



Reflexão: Os mecanismos de alteração química são extraordinariamente complexos, podendo destacar-se com processos mais importantes: a Hidrólise que são reacções de alteração química que envolvem água, a Oxidação em que o oxigénio também é muito importante na meteorização química provocando oxidação. E por fim, a Carbonização, em que as águas acidificadas podem reagir, por exemplo, com a calcite.
Fonte: http://www.netxplica.com/

23 de abril de 2010

Falhas


São fracturas mediante as quais as rochas se deslocam, de forma que perdem a sua continuidade original. Existe um movimento relativo, em qualquer direção, dos blocos de rochas, ao longo do plano de falha (a superfície de fratura ao longo da qual teve lugar o movimento relativo). Existem várias classificações para as falhas. Por exemplo, numa classificação segundo os movimentos relativos dos blocos, vamos considerar dois tipos de falhas, sabendo que existem muitas mais: falha normal é aquela em que os blocos rochosos se deslocaram, um em relação ao outro, segundo a inclinação do plano de falha; falha inversa é aquela em que um bloco (chamado teto) se desloca em sentido ascendente sobre o plano de falha, relativamente ao bloco rochoso chamado muro.
Reflexão: Podemos concluir que uma falha é uma superfície de fractura ao longo da qual ocorreu o movimento relativo dos blocos fracturados. Assim, as falhas podem resultar da actuação de qualquer tipo de tensão em rochas com comportamento frágil.
Fonte: http://www.algosobre.com.br/geografia/dobras-e-falhas.html

Dobras


As dobras são curvaturas causadas por esforços de natureza tectónicas, por intrusões magnéticas ou por efeitos atectónicos. Uma rocha antes de ser dobrada deve apresentar uma configuração planar. Para que se ocorra o dobramento de uma rocha um dos factores limitantes é o tempo, sendo que a forca da acção mecânica sobre a rocha deve actuar demoradamente. Se a forca da acção mecânica for brusca ao invés de ocorrer o dobramento teremos a ruptura desta rocha. As dobras são constituídas pelas seguintes partes:
Flancos: são os dois lados de uma dobra.
Eixo: é a linha que se encontra ao redor da dobra, podendo ser horizontal, inclinada ou vertical.
Plano axial: é a superfície que divide a dobra em duas partes similares.
Crista: é a linha que resulta da ligação dos pontos mais elevados de uma dobra.
Plano da crista: superfície formada pelo conjunto das cristas de um pacote de camada.



Reflexão: No entanto as dobras quanto á morfologia podem ser: Anticlinal: se a dobra apresentar eixo horizontal ou pouco inclinado pode-se dizer que a morfologia anticlinal é aquela onde os flancos de uma dobra se abrem para baixo, tendo por cima o eixo. Se a dobra apresentar eixo vertical ou ambos os eixos forem horizontais dás-se a definição de morfologia anticlinal quando as camadas mais antigas se encontram na parte interna. Mas também podem ser Sinclinal: neste caso os flancos se abrem para cima, sendo que as camadas mais ressentes se encontram na parte interna.Isoclinal: neste caso os flancos de uma dobra mergulham numa mesma direção e mesmo ângulo.

Fonte: http://www.algosobre.com.br/geografia/dobras-e-falhas.html

Energia Geotérmica


Como se sabe a própria Terra tem a sua energia nativa, como é prova disso os vulcões e os sismos. Essa mesma energia pode ser conduzida para colocar em funcionamento geradores de electricidade e para aquecimento de casas.
A Energia Geotérmica é produzida quando água subterrânea é aquecida quando passa por uma região sub superficial de rochas quente (reservatório de calor). A água aquecida ou o vapor resultante do processo é trazido até à superfície por furos feitos propositadamente para o efeito. Este processo pode ser natural ou pode ser introduzido artificialmente.
Já vários países usam este tipo de energia para produzirem electricidade. o maior exemplo disso mesmo é Reykjavík, capital da Islãndia, que é inteiramente aquecida pela energia geotérmica.
O problema deste tipo de energia é a sua localização, nem todos podem usufruir deste recurso. Um outro problema ainda se põe que é o facto de poder ocorrer a subsidência do solo nessas regiões onde se reira a água aquecida sem a repor. A Energia Geotérmica pode não ser a principal contribuinte para a produção energética no futuro, mas é muito bem vinda já que não polui e é sempre bom, não se estar dependente de apenas um tipo de recurso energético como sabemos.

Reflexão: A energia geotérmica cobre apenas 1% das necessidades do planeta. O aproveitamento de recursos geotérmicas apresenta múltiplas vantagens, uma vez que são pouco poluentes e, desde que são utilizadas de uma forma equilibrada, são recursos energéticos renováveis.
Fonte: http://www.ifangerconsultoria.com.br/potencial.pdf

19 de abril de 2010

Rochas Magmáticas

As rochas magmáticas têm origem na consolidação do magma, que corresponde ao material rochoso que se encontra no estado líquido, no interior da Terra. Se o magma consolidar à superfície, originará rochas magmáticas extrusivas ou vulcânicas (basalto e riólito). Se o magma consolidar em profundidade, originará rochas magmáticas intrusivas ou plutónicas (gabro e granito).
O mesmo magma pode, dependendo do local da sua consolidação, originar rochas diferentes, como acontece com os pares granito/gabro e basalto/riólito. O granito e o gabro resultam da consolidação de um magma em profundidade, pelo que o magma que lhes dá origem arrefece lentamente. Devido ao lento arrefecimento do magma, em profundidade, a totalidade do magma vai originar cristais maiores ou de menores dimensões, apresentando uma textura cristalina. Quando o magma solidifica à superfície ou próximo dela, como acontece nos vulcões, o magma arrefece rapidamente, não existindo nem tempo nem espaço para a formação de matéria cristalina, isto é, cristais, possuindo a rocha uma textura hemicristalina ou uma textura amorfa.




Reflexão: As rochas magmáticas formam.se pelo arrefecimento e, pela cristalização do magma. O magma é uma mistura complexa de material rochoso no estado de fusão e contêm fracções voláteis de material gasoso e sólido. Origina-se da fusão parcial da porção inferior da crosta ou da porção superior do manto.

Fonte: http://www.infopedia.pt/$rocha-magmatica

15 de abril de 2010

Diagénese


Diagénese: conjunto de fenómenos físicos e químicos que transformam os sedimentos móveis em rochas sedimentares compactas.
Fenómenos:
Compactação: os sedimentos vão sendo comprimidos por acção dos sedimentos que sobre eles se vão depositando. Assim, os materiais que se encontram por baixo são sujeitos a um aumento de pressão, o que vai provocar a expulsão de água que existe entre eles.
Cimentação: ente os espaços dos diferentes sedimentos pode ocorrer a precipitação de substâncias químicas dissolvidas na água. Este fenómeno resulta na agregação de sedimentos, com a ajuda da substância precipitada.
Recristalização : os minerais  alteram as suas estruturas cristalinas. Este fenómeno ocorre devido a alterações das condições de pressão, temperatura, circulação de água, onde estão dissolvidos certos iões.


Reflexão: Assim, através dos processos diagenéticos os sedimentos transformam-se em rochas sedimentares com diferentes graus. No entanto, durante a diagénese ocorrem alguns processos, tais como: compactação, cimentação e por vezes recristalização.

Fonte: http://oescolar.wordpress.com/2008/02/13/rochas-sedimentares/