21 de fevereiro de 2010

Bacia / Rede Hidrográfica

Uma bacia hidrográfica é uma área definida topograficamente, drenada por um curso de água (exemplo: rio) ou por um sistema interligado de cursos de água (rio, afluentes, e subafluentes), de tal forma que todos eles sejam descarregados através de uma única saída.





Uma rede hidrográfica é o conjunto formado por um rio principal e por todos os cursos de água tributários (afluentes e subafluentes).



Reflexão: Uma bacia hidrográfica corresponde assim, à totalidade da área cujas águas pertencem à mesma rede hidrográfica.

Fonte: Silva, A. ; Gramaxo F.; Santos M. ; Mesquita A. E Baldaia L. Porto Editora (2003), “ Terra, Universo de Vida”, Geologia -11ºano.

20 de fevereiro de 2010

Propriedades dos Minerais


Entre as propriedades físicas mais utilizadas na identificação de minerais, podem destacar-se:

– Proproiedades ópticas: cor, risca e brilho.
– Propriedades mecânicas: dureza, clivagem, fractura.


 Cor

A cor é uma propriedade óbvia de um mineral mas não é muito adequada à sua identificação.
Alguns minerais podem apresentar cores variadas resultantes da inclusão de impurezas na sua
estrutura cristalina. O quartzo apresenta cores que vão desde o branco ao negro, passando pelo
verde, rosado e púrpura. Outros minerais apresentam uma cor que não varia significativamente. Os
minerais de brilho metálico, por exemplo, apresentam na sua grande generalidade, cores constantes
e definidas, facilitando a sua identificação. A cor de um mineral deve ser observada numa superfície
recente, uma vez que pode sofrer alterações.


Risco ou Traço


O risco ou traço de um mineral é a cor do pó desse mineral. Enquanto que a cor de um mineral
pode variar o mesmo já não acontece tão frequentemente com a cor do seu pó pelo que esta pode ser
utilizada como característica de identificação. Minerais que macroscopicamente apresentam cores
idênticas podem apresentar cores de traço absolutamente distintas, pelo que podem ser
diferenciados através desta propriedade. De um modo geral, os minerais de brilho metálico ou
submetálico produzem traços pretos ou de cor escura enquanto que os minerais de brilho nãometálico
produzem traços incolores ou de cores
.


Brilho


Define-se o brilho como a aparência ou qualidade da luz reflectida pela superfície do mineral.
Consideram-se três tipos fundamentais de brilho:

– Brilho metálico − característico dos minerais opacos, ou quase opacos, e que têm a
aparência brilhante de um metal; as superfícies destes minerais são bastante reflectoras;

– Brilho não - metálico − característico de substâncias transparentes ou translúcidas e sem a
aparência brilhante de um metal; no brilho não-metálico incluem-se, entre outros, os
seguintes tipos de brilho: vítreo (vidro), resinoso(resina), nacarado(semelhante ao de
pérolas) e gorduroso (folha de papel).




Clivagem


A ruptura de alguns minerais ocorre, preferencialmente, segundo superfícies planas e brilhantes. A
esta propriedade dá-se o nome de clivagem e aos planos, segundo os quais ela ocorre, planos de
clivagem. Estes correspondem a planos de fraqueza na estrutura cristalina desses minerais, ou seja,
correspondem a planos reticulares entre os quais as forças de ligação são fracas.


Fractura

Designa-se por fractura ao modo pelo qual um mineral se rompe quando a ruptura não ocorre ao
longo de superfícies de clivagem. As superfícies de fractura não correspondem, ao contrário das
superfícies de clivagem, a planos reticulares da estrutura do mineral, mas sim a superfícies que os
intersectam e segundo as quais as ligações químicas são mais fracas.

Dureza


A dureza é uma propriedade importante dos minerais uma vez que cada mineral apresenta valores
característicos, facilmente determináveis. Podemos definir dureza como sendo a resistência que um
mineral oferece ao ser riscado por outro ou por um objecto. A dureza também depende da estrutura
interna do cristal (tal como as outras propriedades físicas), isto é, quanto mais fortes forem as
ligações químicas mais duro é o mineral. A dureza é uma propriedade geologicamente importante
uma vez que traduz a facilidade ou dificuldade com que um mineral se desgasta quando submetido
à acção abrasiva da água, do vento e do gelo nos processos de erosão e transporte. Em 1822,
Friedrich Mohs, um mineralogista alemão, imaginou uma escala de dureza baseada na capacidade
de um mineral riscar outro. A escala de Mohs composta por dez minerais de dureza conhecida,
permite determinar a dureza relativa de um mineral, mediante a facilidade ou dificuldade com que é
riscado por outro.




Fonte: http://paginas.fe.up.pt/~geng/ge/apontamentos/Cap_2_GE.pdf

18 de fevereiro de 2010

Magia e medicina nos lapidários


Até ao século XVIII, os minerais e as pedras preciosas e semipreciosas eram descritos em lapidários, análogos aos herbários para as plantas e aos bestiários para os animais, onde eram descritas as suas características e propriedades. O primeiro lapidário conhecido, imitado pela maioria dos autores da Idade Média, é o contido na monumental obra de Plínio, o Velho (século I d.C.), a Naturalis Historia.
Alguns lapidários medievais referem as virtudes mágicas e medicinais das pedras, outros explicam as correspondências astrológicas e outros ainda relatam as conotações religiosas. 


Reflexão: Os minerais e as pedras preciosas eram descritos em lapidários, análogos… Alguns destes lapidários referem as virtudes mágicas e medicinais das pedras, correspondências astrológicas ou até conotações religiosas.


Fonte: Silva, A. ; Gramaxo F.; Santos M. ; Mesquita A. E Baldaia L. Porto Editora (2003), “ Terra, Universo de Vida”, Geologia  -11ºano. 

14 de fevereiro de 2010

Asbestos e Cancros


Muitos minerais, tais como o quartzo, são relativamente inactivos para os sistemas biológicos. Outros fornecem nutrientes necessários ao crescimento das plantas. Alguns, contudo, como os asbestos são tóxicos. 

Asbesto é o nome por que se designa um grupo de minerais que cristaliza em longas fibras muito resistentes. Devido a essas características foram utilizados em revestimentos, roupa contra o fogo e a insolação, em coberturas de edifícios e em canalizações. Verificou-se, no entanto, nos anos 90 que os trabalhadores que lidavam com os asbestos eram atacados por doenças dos pulmões e vários tipos de cancros. Estudos levados a cabo mostraram que as fibras de alguns desses asbestos depositavam-se e obstruíam os pulmões, aumentando o risco de várias doenças.

Reflexão: Asbesto é o nome por que se designa um grupo de minerais que cristaliza em longas fibras muito resistentes. Estudos levados a cabo mostraram que as fibras de alguns desses asbestos depositavam-se e obstruíam os pulmões, aumentando o risco de várias doenças, como por exemplo cancros.

Fonte: Silva, A. ; Gramaxo F.; Santos M. ; Mesquita A. e Baldaia L. Porto Editora (2003), “ Terra, Universo de Vida”, Geologia 11ºano.

6 de fevereiro de 2010

Distinguir sistemática, taxonomia e nomenclatura


Sistemática é a ciência que procura classificar os diversos seres vivos e relacioná-los evolutivamente, expressando-se em sistemas taxonómicos. Para isso, reúne conhecimentos e dados de outras áreas. A taxonomia, por sua vez, trata da ordenação e denominação dos seres vivos, agrupando-os de acordo com o seu grau de semelhança. A taxonomia pretende separar os organismos por espécies, descrevendo as características que distinguem uma espécie da outra e ordenando as espécies por categorias taxonómicas. Por fim, a nomenclatura tem a função de designar cientificamente os grupos taxonómicos, de acordo com certas regras universalmente estabelecidas.

Reflexão: O texto anterior procura fazer a distinção entre sistemática que é uma ciência que procura classificar os diversos seres vivos e relacioná-los evolutivamente, taxonomia que retrata a ordenação e denominação dos seres vivos, agrupando-os de acordo com o seu grau de semelhança e por fim nomenclatura que tem a função de designar cientificamente os grupos taxonómicos, de acordo com certas regras universalmente estabelecidas.

Fonte: http://curlygirl.no.sapo.pt/classe.htm