Uma molécula de DNA humano pode condensar-se de tal modo que fica 30 000 vezes menor do que se estiver distendida ?
14 de novembro de 2009
Curiosidade
O doutor Alex Jeffrey, cientista britânico, descobriu que o DNA possui um padrão de bandas,específico de cada indivíduo.
Os primeiros genes : DNA ou RNA ?
Uma vez que os genes das células actuais são porções de DNA, é natural pensar que as primeiras células na Terra, há cerca de 3500 milhões de anos, tivessem genes formados por DNA. Existe,contudo, um problema: como foi sintetizada a primeira proteína? Nas células actuais a síntese de proteínas requer enzimas específicas. Uma vez que as enzimas são proteínas, é díficil compreender como a primeira proteína poderá ter sido sintetizada. Em 1982 descobriu-se que algumas moléculas de RNA podem actuar como catalisadores. É provável que a vida tivesse surgido com moléculas de RNA.
Mais tarde, a tarefa de fornecer informações genéticas deve ter sido transferida para as moléculas de DNA, que são as mais estáveis em virtude de possuirem uma cadeia dupla.
Mais tarde, a tarefa de fornecer informações genéticas deve ter sido transferida para as moléculas de DNA, que são as mais estáveis em virtude de possuirem uma cadeia dupla.
DNA
DNA – ácido desoxirribonucleico, é uma macromolécula biológica que contém a informação genética de cada ser vivo. Nele encontram-se “escritas” informações ultraconfidenciais, os “segredos” da vida.
Graças a essas informações cada ser vivo é um indivíduo único. Neste incomparável programador,as instruções encontram-se em linguagem genética codificada e é de acordo com essa linguagem que são sintetizadas as proteínas responsáveis pelas características de cada organismo.
O DNA é a essência da vida !
O dom da vida passa pelo código de uma linguagem simbolizada por quatro letras: Adenina,Guanina,Timina,Citosina. Esta é a linguagem da vida.
Graças a essas informações cada ser vivo é um indivíduo único. Neste incomparável programador,as instruções encontram-se em linguagem genética codificada e é de acordo com essa linguagem que são sintetizadas as proteínas responsáveis pelas características de cada organismo.
Gattaca
O filme Gattaca – A Experiência Genética, de Andrew Niccol (1997) é um caso exemplar. Apesar de ser um filme de ficção-científica deixa claro sua intertextualidade. A partir de um certo momento, Gattaca parece se tornar um filme policial ou de suspense quando o drama narrativo se desloca para a busca do assassino de um dos directores da corporação Gattaca. Com o desenrolar , todo o suspanse se concentra no personagem Vincent Freeman, um inválido condenado pelo seu código genético a tarefas degradantes (Freeman significa, literalmente, “homem livre”). A sociedade de Gattaca está dividida em duas “classes sociais”, os Válidos, os “filhos da Ciência”, produtos da engenharia genética e da eugenia social, e os Inválidos, os “filhos de Deus”, submetidos ao acaso da Natureza e às impurezas genéticas. Gattaca retrata uma sociedade de classe cuja técnica de manipulação do código genético tornou-se prática quotidiana de controle social. Vincent é um jovem ambicioso, que sonha ir além do seu destino genético e decide assumir a personalidade de Jerome Morrow, um Válido que, em virtude de um acidente, ficou paralítico. Utilizando os serviços clandestinos de um “pirata genético”, Vincent clona os registros genéticos de Jerome e assim sua ambição é driblar as restrições de classe e integrar-se na elite intelectual e de Gattaca e assim realizar seu maior sonho: ir para o planeta Titã, satélite de Júpiter. No final, Gattaca sugere um drama familiar quando Vincent encontra em Gattaca, seu irmão Anton, que descobre a verdadeira personalidade de Jerome e ameaça denunciá-lo. Torna-se claro, mais uma vez, a rivalidade entre irmãos (que é, no filme, a transfiguração de uma rivalidade de classe. Um, “filho de Deus”, nascido do acaso da Natureza, outro, produto de um planejamento genético quase perfeito.
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